sexta-feira, 23 de março de 2012

CURIOSIDADES(02)


Multiplicando com os dedos


                           Esta é uma maneira simples de efetuarmos multiplicações (de 1 a 10) por 9. Devemos considerar os dedos contando da esquerda para a direita e numerando-os seqüencialmente de 1 a 10. Então, basta baixarmos o dedo correspondente ao número que queremos multiplicar por 9, e teremos o resultado.
Por exemplo: 4x9. Baixamos o dedo correspondente ao numero 4. Repare que ficaram 3 dedos do lado esquerdo e 6 dedos do lado direito do dedo baixado. Agora é só unir o 3 e o 6, ou seja, o resultado é 36.
Sabemos que o ângulo reto mede 90º e que o ângulo raso mede 180º. Mas por que motivo os valores são 90 e 180?

A origem do grau

                        No ano de 4000 a.C., os egípcios e árabes tentavam elaborar um calendário. Nessa época, se acreditava que o Sol levava 360 dias para completar a órbita de uma volta em torno da Terra. Assim, a cada dia o Sol percorria um pouquinho dessa órbita, ou seja, um arco de circunferência de sua órbita. Esse ângulo passou a ser uma unidade de medida e foi chamado de grau.



                       Então, para os antigos egípcios e árabes, o grau era a medida do arco que o Sol percorria em torno da Terra durante um dia. Porém, hoje sabemos que é a Terra que gira em torno do Sol, mas se manteve a tradição e se convencionou dizer que o arco de circunferência mede um grau quando corresponde a 1/360 dessa circunferência.


O método da multiplicação russa
Os camponeses russos, segundo alguns matemáticos, utilizavam um processo curioso de multiplicação.



Vamos ver um exemplo, no qual iremos obter o produto do número 36 pelo número 13.
Escrevemos os dois fatores (36 e 13), um ao lado do outro:
36 --------- 13
Determinamos a metade do primeiro e o dobro do segundo, escrevendo os resultados abaixo dos fatores correspondentes:
36 -------- 13
18 -------- 26
Procedemos do mesmo modo com os resultados obtidos:
36 --------13
18 -------- 26
9 --------- 52
Novamente, repetimos a operação. Como chegamos a um número ímpar (que no caso é 9), devemos subtrair uma unidade e tomar a metade do resultado. De 9, subtraindo 1 ficamos com 8, cuja metade é 4. Procedemos desta forma até chegarmos ao termo igual a 1 na coluna à esquerda.
Temos, portanto:
36 ------- 13
18 ------- 26
9 -----52        (X)
4 ------ 104
2 -------208
1 --- 416       (X)
Somando os números da coluna à direita que correspondem aos números ímpares da coluna à esquerda (ou seja, os que marcamos com um X), teremos:
52 + 416 = 468
O resultado obtido (468) será o produto do número 36 por 13.



Quem descobriu o Teorema de Pitágoras?
                           A tradição matemática ocidental, durante longo tempo, atribuiu a descoberta deste teorema a Pitágoras. Pesquisas históricas mais recentes constataram que o teorema era conhecido pelos babilônios, cerca de 1500 a.C., portanto muito tempo antes de Pitágoras. Os chineses o conheciam talvez por volta de 1100 a.C. e os hindus provavelmente cerca de 500 a.C.


Referências:
Boyer, C.B., História da Matemática. São Paulo, Editora Edgard Blücher, 1996.
Eves, H., Introdução à História da Matemática. Campinas, Editora da UNICAMP, 1995.

Origem dos sinais de multiplicação e divisão

                        O sinal de X, que indicamos na multiplicação, foi empregado pelo matemático inglês Guilherme Oughtred no livro Clavis Matematicae, publicado em 1631. Ainda nesse mesmo ano, Harriot, para indicar também o produto a efetuar, colocava um ponto entre os fatores.
                        Em 1637, Descartes já se limitava a escrever os fatores justapostos, indicando, desse modo abreviado, um produto qualquer. Na obra de Leibniz, encontra-se o sinal para indicar multiplicação. Esse mesmo símbolo, colocado de modo inverso, indicava a divisão. O ponto foi introduzido como um símbolo para a multiplicação por Leibniz.
                    A forma a/b  indicando a divisão de a por b, é atribuída aos árabes. A razão entre duas quantidades é indicada pelo sinal : , que apareceu em 1657 numa obra de Oughtred. O sinal +, segundo Rouse Ball, resultou de uma combinação de dois sinais existentes - e : .

Palavras derivadas do quatro

Existem diversas palavras derivadas do vocábulo quatro. Além dos números quatrocentos, quatrilão, quadragésimo, entre outros, podemos citar:
Quadrilátero - polígono de quatro lados.
Quadrante - arco correspondente à quarta parte da circunferência.
Quadrúpede - que possui quatro pés.
Quarteto - trecho de música executado por quatro vozes ou por quatro instrumentos. No caso do quarteto vocal, as vozes que completam são: soprano, contralto, tenor e baixo.
Quatríduo - espaço de quatro dias.
Quaresma - é o espaço de quarenta dias (desde a quarta feira de cinzas), sem contar os domingos, que precedem o domingo da Páscoa. Esse período é consagrado a orações e jejum pelos católicos.
Quartilho - a quarta parte de uma camada.
Quadriênio - período de quatro anos.
Quádruplo - multiplicado por quatro; quatro vezes maior.
Quadricelular - que é dividido em quatro células.
Quadriga - veículo antigo puxado por quatro cavalos.


O fantástico truque das moedas

                         Pegue 5 moedas e peça para uma pessoa organizá-las da forma que ela quiser (cara ou coroa voltada para cima). Por exemplo:


                       Veja que, nesse exemplo, foram escolhidas 3 coroas e 2 caras. Agora vire-se de costas e peça para a pessoa virar quantas moedas ela quiser. Cada vez que ela virar uma moeda, ela deve dizer a palavra "VIREI".
                       Quando encerrar, peça para a pessoa colocar a mão sobre uma das moedas. Agora você vai virar de frente novamente, e dizer se a moeda que está embaixo da mão da pessoa é CARA ou COROA! Quer saber como?
                       O TRUQUE: antes de virar-se de costas, conte o número de coroas. No exemplo são 3, ou seja, é um número ímpar. Toda vez que a pessoa disse a palavra "VIREI", o número de coroas troca de ímpar para par ou de par para ímpar. Por exemplo, na situação acima, se a pessoa disser "VIREI" três vezes, teremos:
1ª vez - nº de coroas par
2ª vez - nº de coroas ímpar
3ª vez - nº de coroas par
                      Ao virar-se de frente, a pessoa estará com a mão sobre uma das moedas, mas você estará vendo as outras quatro. Então, em nosso exemplo, basta ver se o número de coroas que você está vendo é par. Se não for, a moeda que está embaixo da mão é COROA. Caso contrário, é CARA.
                     Vamos ilustrar nosso exemplo para que você entenda melhor. Imagine que, das moedas do desenho acima, viramos a primeira e a segunda. Então teríamos:



                     Como foram viradas 2 moedas, o número de coroas deve continuar sendo ímpar. Por exemplo, se a pessoa colocar a mão sobre a quarta moeda:
?
Você saberá que a moeda que falta é CARA, pois já existe um número ímpar (1) de coroas.

Extraído do site:www.somatematica.com.br


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